Inteligência Artificial aplicada às imagens é capaz de identificar situações irregulares e suspeitas, e agir proativamente, em tempo real.
O transporte marítimo é o modal mais utilizado no comércio internacional, e apesar de ter um prazo de entrega muito superior ao aéreo, apresenta o custo do frete bem menor. Sendo assim, os portos são de grande importância para o recebimento e embarque de mercadorias em todo o mundo, portanto, fundamentais para a movimentação da economia no país. Prova disso, é que as instalações portuárias brasileiras, públicas e privadas, movimentaram R$278,6 milhões de toneladas de cargas, só de janeiro a março de 2021, o que representou crescimento de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo publicação do Governo Federal, a partir de dados do Estatístico Aquaviário, produzido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Logo, diante desse cenário, a tendência é que os portos brasileiros absorvam cada vez mais o perfil de corporações modernas, que investem em novas tecnologias e inovação, de olho na aceleração dos negócios. O movimento se dá com intuito de não serem vistos como entrepostos burocráticos de mercadorias, de acordo com a opinião de especialistas que atuam no segmento, como, a Avantia, empresa líder no segmento de segurança eletrônica no Brasil, que destaca dentre os principais investimentos do setor na atualidade, o videomonitoramento inteligente, ferramenta que tem ajudado os portos na gestão das operações e na segurança.
O anexo da Resolução 2969 da ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, mostra que o Brasil possui 235 instalações portuárias – levando em consideração infraestruturas públicas e privadas, sendo elas marítimas ou fluviais, e sem considerar as Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (os IP4), pois quem atua sobre elas é o Ministério de Transportes. Com tamanha magnitude, segundo Bruno Carvalho, diretor comercial regiões Norte e Nordeste da Avantia, os analíticos de vídeo são fundamentais para a operação de um porto, em especial, nos pontos alfandegados, onde ocorre a entrada e saída de mercadorias. “A tecnologia não só controla a movimentação de pessoas, mas também de veículos que transportam as mercadorias. Como exemplo, o sistema com os analíticos integrados, que são capazes de visualizar, identificar e registrar placas, onde, essas informações, ficam disponíveis para consultas pela Receita Federal em tempo real, 24×7, tornando o trabalho de fiscalização e gestão mais eficiente e assertivo”, explica.
Para isso, Carvalho conta que são necessárias câmeras fixas e móveis, internas e externas. “Os portos que lidam com cargas internacionais necessitam operar de acordo com as normas da RF e da ISPS Code. Para estar em conformidade com as exigências dos órgãos, os portos precisam de tecnologia que ajudem a identificar, gerenciar e armazenar informações por meio de imagens”, diz.
Ele comenta ainda que as imagens capturadas nos ambientes precisam ficar armazenadas por 90 dias. Caso os portos sejam auditados, precisam apresentar essas informações, sob pena de serem multados, se não o fizer. “Nosso trabalho vai além da segurança. Também permitimos melhorias nos processos operacionais, facilitando a eficiência dos portos”, pondera.
No contexto da operação, em tempos de pandemia, como o que estamos vivendo, o especialista conta que além de analíticos de reconhecimento facial (com possibilidade de integração com banco de dados da Polícia Civil e Secretarias de Segurança Públicas) e analíticos que ajudam a identificar carros roubados (com possibilidade de integração com o banco de dados do Detran), por exemplo, a tecnologia de videomonitoramento inteligente é capaz de ajudar os responsáveis pela segurança dos portos na aferição de temperatura das pessoas que entram na zona portuária, por meio de câmeras térmicas, assim como ajudam na identificação do uso de máscaras e aglomerações indevidas. “Nossa tecnologia é 100% customizável e está em conformidade com as atuais necessidades do cliente. O videomonitoramento inteligente é uma plataforma supercompleta, que traz ao cliente uma gestão 360 graus do negócio, impactando positivamente tanto na performance da operação quanto na segurança física e patrimonial, além de apresentar redução de custos, considerando a relação de custo-benefício, possibilidade de aproveitamento de legado e entrega de analíticos de áudio e vídeo que melhoram os processos”, afirma.
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