Quando se trata de centros urbanos, a visão sobre a segurança precisa ir além. Há muita diferença entre controlar ambientes públicos, como cidades, e controlar ambientes privados, onde há conhecimento sobre infraestrutura e sobre os planejamentos futuros.
Em um ambiente público, há muitos fatores envolvidos, muitos dos quais não se tem domínio ou controle. O espaço público conta com municípios para a regulagem dos espaços, e qualquer obra precisa de aprovações destes para serem realizadas.
Em uma cidade, há atuação de cidadãos, policiais, concessionárias de energia, de saneamento, e todos compartilham da mesma infraestrutura. Estes ambientes não são controlados, passam por transformações constantes, e muitas vezes um ativo implementado precisa ser retirado em função de mudanças nas vias, e a empresa que o implantou não tinha ciência deste planejamento no momento de atuação.
Para contribuir com a segurança urbana, muitas vezes há as parcerias com entidades privadas, como o exemplo dos condomínios residenciais, que podem ceder um local para a instalação de ativos. Estas parcerias, na maioria das vezes é construída pelo diálogo, na consciência pela colaboração.
Inovação e tecnologia
A inovação está sempre em pauta na segurança pública. O Reconhecimento Facial, por exemplo, já ajudou a reconhecer foragidos da polícia no meio da folia de carnaval .
No entanto, é sempre bom frisar que o fator mais importante em um projeto de segurança, é o ativo humano. Para qualquer projeto dar certo, as pessoas precisam estar envolvidas, instruídas e querer fazer acontecer!
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Tarcísio Caxias, Major da Polícia Militar da Bahia, foi o convidado especial do episódio n. 18 do Security Talks Online, transmitido ao vivo no último dia 05 de agosto.
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