Segurança eletrônica a serviço da população
A capital Curitiba, no estado do Paraná, anunciou recentemente a entrega das primeiras 50 de 515 body cams (câmeras corporais) que serão acopladas ao uniforme da Guarda Municipal da cidade.
Em São Paulo, já são mais de 3100 body cams em diversas cidades do estado, com previsão de mais 7000 equipamentos até o final deste ano, cobrindo todos os batalhões da PM da capital e da Grande São Paulo.
Em Santa Catarina, a PM dispõe de mais de 2200 câmeras individuais. O projeto está em operação desde 2019. A Polícia Militar do estado de Rondônia também já usa câmeras corporais. São 1250 em uso há mais de 3 anos.
Além das federações citadas, outros estados estão em fase de estudos para adoção do sistema, em período de testes ou de implementação, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Esses números mostram que o alcance dessa tecnologia em nosso país ainda é pequeno. Nos Estados Unidos, por exemplo, as câmeras corporais são adotadas há mais de 10 anos pelas polícias de diversos estados. Desde 2015, o departamento de justiça dos EUA possui um programa para auxiliar as forças policiais na aquisição e capacitação das equipes para o uso correto dos equipamentos.
O que são body cams?
As body cams são câmeras que ficam presas à farda de policiais com o objetivo de aumentar a segurança nos procedimentos e abordagens e contribuir com a transparência nas ações.
Com essa tecnologia, usada em benefício da segurança pública, é possível restaurar a verdade sobre o que aconteceu em uma determinada ação, disponibilizando uma evidência essencial para os agentes de segurança pública ou privada e também para a população.
Como funcionam?
As câmeras corporais capturam vídeo e áudio, podem armazenar os arquivos ou transmitir ao vivo às imagens de uma ocorrência a uma central de operações. Os equipamentos mais modernos contam com baterias que duram até 12 horas, são resistentes a quedas, poeira e água.
Outras funcionalidades das body cams são:
- Resolução HD ou Full HD: gravando e transmitindo imagens com alta resolução;
- Pré-gravação: possibilitando a captura prévia de momentos importantes;
- Acionamento à distância ou automático: ligando a câmera de forma remota ou ainda, em alguns modelos, de forma automática em caso de disparo de arma de fogo, por exemplo;
- GPS: permitindo acompanhar a geolocalização dos agentes de segurança em tempo real;
- Conectividade: permitindo a conexão 3G e 4G, bem como Wi-Fi com transmissão sem fio e Bluetooth;
- Armazenamento: armazenando as imagens de todo o turno de trabalho no próprio equipamento. Os arquivos podem ainda ser transferidos para um servidor local em tempo real ou para a nuvem;
- Infravermelho: possibilitando gravações noturnas;
- Criptografia: impedindo edição ou violação, garantem a segurança das gravações e dos arquivos;
- Transcrição de áudio: algumas versões já têm essa funcionalidade;
- Reconhecimento facial: esse recurso também é uma alternativa em alguns modelos de body cams, permitindo identificar o agente que vai usar a câmera, liberando o dispositivo.
O principal ganho no uso destas soluções é o monitoramento das ações policiais, funcionando como uma barreira virtual para a ilegalidade e um incentivo para atitudes pacíficas, inibindo o abuso da força policial ou comprovando atitudes de desacato.
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