Acidentes, falhas e imprevistos podem ocorrer a qualquer momento no ambiente corporativo. Quando estão mapeados e gerenciados corretamente, os impactos são previstos e podem ser tratados sem grandes complicações. Porém, dependendo da ocorrência, determinados problemas acabam desencadeando verdadeiras crises de segurança.
Nesse sentido, a gestão de riscos corporativos é uma ferramenta estratégica capaz de identificar pontos de vulnerabilidade e propor soluções antecipadas para evitar ou resolver possíveis problemas, reduzindo a imprevisibilidade inerente a qualquer negócio.
Quanto mais amplo e aprofundado for o plano de gestão de riscos, mais blindada a organização estará para os eventos negativos e munida das soluções aplicáveis para cada caso.
A pesquisa Panorama 2023 e Tendências 2024 de Mercado, realizada pela Avantia entre setembro e outubro do ano passado com empresas de todo Brasil, explorou o cenário da segurança eletrônica no universo corporativo e trouxe insights interessantes sobre o tema crise de segurança.
De acordo com a pesquisa, apenas 27% dos entrevistados afirmou utilizar um modernos sistemas de segurança e contar com planos de ação bem definidos para lidar com incidentes. Os demais declararam não estar preparados ou identificaram a necessidade de melhorias em seus processos.
Riscos da não adoção de medidas de segurança
São inúmeros os fatores que podem representar riscos à segurança de uma organização. É fundamental, portanto, que os riscos, as características, seus efeitos e as medidas preventivas e corretivas sejam identificadas. Da mesma forma, eliminar fatores de risco é primordial para evitar crises de segurança.
Quando medidas adequadas de segurança não são adotadas, os riscos podem ser diversos:
- Empresas: Podem enfrentar crises financeiras em caso de multas, processos judiciais, interdição ou suspensão das atividades, problemas com a reputação e a credibilidade da marca. Também pode levar a prejuízos decorrentes de roubos, vandalismo ou outros danos ao patrimônio.
- Colaboradores: Acidentes de trabalho, lesões e outros inconvenientes que podem causar afastamento ou necessidade de licença médica. Além disso, não adotar as medidas de segurança exigidas pela empresa pode resultar em advertências e até mesmo demissões.
- Segurança da informação: A confidencialidade de dados e informações de colaboradores e clientes é uma das premissas da LGPD. O vazamento ou roubo pode acarretar diversos danos, entre eles fraudes e golpes. Pode ainda levar a sanções administrativas, perda de negócios e danos à reputação da marca.
Como evitar crises de segurança
A gestão da segurança é um dos itens que deve estar contemplado e atualizado constantemente no plano de riscos da organização. Quando o controle e o acompanhamento das variáveis que podem representar riscos é realizado, é possível agir de forma preventiva na implementação de ações que evitam:
- Perdas, roubos e furtos: na pesquisa da Avantia, 39% das empresas relataram que, embora contem com sistemas de segurança, os processos podem ser melhorados para evitar crises. Com os recursos adequados, perdas financeiras e de produtos podem ser evitadas.
- Problemas na estrutura e operações: Sensores, câmeras com aplicações de inteligência artificial e alarmes são medidas eficientes para identificar incêndios, vazamentos, fumaça, aumento de temperatura, comportamentos suspeitos, invasão de perímetros, etc., alertando no início ou antes do agravamento do problema.
- Melhorias em processos e gestão da qualidade: Utilizando inteligência artificial, por meio de análise de dados orientada para a tomada de decisão, é possível agilizar a identificação de produtos fora dos padrões, gargalos, ineficiências, erros no fluxo de trabalho, etc. Da mesma forma, tendências e desvios podem ser detectados, fornecendo subsídios para tomada de decisões que podem ser estratégicas ou até mesmo evitar um problema de conformidade.
A Avantia desenvolve soluções específicas para ajudar sua empresa e evitar crises de segurança. Consulte nossos especialistas e saiba mais.