O cenário de violência nas universidades brasileiras causa constante preocupação nos gestores de segurança dessas instituições, pois os casos registrados geram uma tensão alarmante nos estudantes, professores, funcionários e visitantes dos câmpus. Além do monitoramento dos próprios integrantes da comunidade acadêmica, um ponto crítico na segurança universitária é a dificuldade de controlar o acesso de pessoas que não frequentam o ambiente acadêmico e, mais ainda, de coibir a entrada de indivíduos suspeitos e não autorizados.
Muitos perigos podem decorrer de um controle de acesso mal executado nas universidades. Entenda no artigo a seguir por que é necessário investir urgentemente em uma estratégia bem executada para o seu plano de segurança universitária.
As universidades brasileiras estão preparadas para monitorar quem entra e sai de suas dependências?
Violência nas universidades
O Brasil é um dos países que mais registram casos de violência em universidades no mundo. Desde os trotes para calouros, até casos de crimes dentro dos campus, são muitas as situações de vulnerabilidade no ambiente universitário. Uma investigação transnacional divulgada em março de 2019 constatou que o Brasil não está preparado para lidar com crimes de caráter sexual e de gênero nas universidades, como exemplo. A investigação #PasóEnLAU evidenciou que de 6 instituições brasileiras pesquisadas apenas uma possui um protocolo para prevenir casos e orientar vítimas.
O Brasil compõe a lista de países com os piores resultados da investigação. Das 54 universidades investigadas no Brasil, Bolívia, Cuba, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Paraguai e Venezuela, somente cinco delas contam com protocolos contra assédio e violência sexual.
No ano passado, uma renomada faculdade de Medicina de São Paulo ganhou destaque negativo na mídia por uma série de denúncias de atos violentos dentro da universidade. Na lista, dez casos de estupro e relatos de tortura, homofobia e racismo. Em se tratando de um ambiente de educação, estes dados são extremamente preocupantes, e toda solução que minimize e dizime com o problema se faz necessária.
O que pode acontecer em universidades com falhas no controle de acesso?
Se tais números já não fossem alarmantes o bastante, casos ao redor do mundo retratam ainda mais a fragilidade das universidades em controlar o acesso de pessoas não autorizadas, por vezes, causando desfechos desastrosos, como nos exemplos a seguir.
O emblemático caso do massacre na Universidade de Virginia Tech, nos Estados Unidos, em abril de 2007, mostra as proporções que um incidente pode tomar ao não se realizar adequadamente o monitoramento de suspeitos, deixando 32 vítimas fatais ao total. O estudante Cho Seung-Hui adentrou um alojamento universitário matando, inicialmente, 2 pessoas e deixando o local em seguida. A instituição foi acusada de negligência, pois não conseguiu informar aos alunos adequadamente por e-mail sobre o o que fazer após o ocorrido e não conseguiu conter o criminoso, que adentrou outro local do câmpus algumas horas depois do primeiro ataque, matando mais 30 pessoas.
Já em abril de 2015, o massacre na Universidade de Garissa, nordeste do Quênia, deixou 148 mortos além de dezenas de feridos após nove atiradores ligados ao grupo radical islâmico Al-Shabaab invadirem o centro universitário e começarem a atirar e detonar artefatos explosivos indiscriminadamente. Os atiradores conseguiram invadir residências estudantis e atacaram estudantes cristãos, soltando os muçulmanos presentes no local.
Exemplos assim nos remetem às fraquezas mais comuns quando se trata de controle de acesso em locais movimentados:
- não identificação de alunos e funcionários com seus respectivos horários de entrada e saída de cada centro universitário;
- não identificação de visitantes;
- ausência de reconhecimento facial de suspeitos que atuem na região através de um banco de imagens;
- ausência de controle de acesso para veículos de passeio ou de carga (através de listas com placas liberadas ou negadas para entrada nos câmpus).
Ao negligenciar os pontos acima, não apenas a segurança patrimonial da universidade e a integridade físicas das pessoas fica em risco, mas o próprio desempenho acadêmico e a convivência nas instituições fica ameaçada, já que é comum estudantes pedirem transferência acadêmica após incidentes perigosos ou, simplesmente, desistirem de continuar uma graduação.
O monitoramento eletrônico inteligente pode registrar e gerar alertas de ocorrências em tempo real
Soluções para um controle de acesso otimizado
Tendo em vista todas as ameaças e consequências de um controle de acesso deficiente no ambiente das universidades, algumas medidas podem ser tomadas para evitar tais situações perigosas e com desfechos trágicos. A aplicação de tecnologias de segurança com foco em funções para controlar o acesso de pessoas e veículos de maneira eficaz traz resultados positivos e foca numa proteção preventiva. Ao permitir a geração de alarmes imediatos nas telas de monitoramento em caso de qualquer não conformidade, desfechos negativos podem ser evitados, ao invés de apenas registrar um incidente já ocorrido para posterior averiguação.
Um sistema de videomonitoramento inteligente foi implantado em uma das maiores universidades do Brasil, buscando justamente fornecer um ambiente de segurança eficaz para alunos e professores. Os equipamentos de vídeo e programas de análise inteligente de imagens são importantes aliados para a equipe de segurança, que atua em contato direto com as pessoas que ali transitam diariamente.
O grande diferencial está no serviço integrado de monitoramento de alarmes e imagens com procedimento ativo, totalmente personalizável para atender as particularidade de cada planta acompanhada, possibilitando redução de custos operacionais e tornando o monitoramento eficiente com uma segurança proativa. Uma interface única conecta dispositivos como sensores, iluminação, câmeras IPs, câmeras analógicas, alto-falantes, aplicativo mobile, geradores de neblina, botão de pânico, centrais de alarme
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