Você imagina como seria sua vida sem energia elétrica? Já parou para pensar quais atividades do seu dia a dia dependem do fornecimento de energia, seja na sua casa, trabalho ou em outros locais que você frequenta?
As concessionárias que atuam na geração, transmissão e distribuição têm grande responsabilidade com a segurança no setor de energia elétrica. Além de gerenciar a complexidade das operações, precisam atuar de forma estratégica para mitigar eventos que possam colocar em risco o fornecimento de energia, garantir a segurança operacional e também da comunidade.
Furtos e fraudes de energia no Brasil
A interrupção no fornecimento de energia pode causar muitos danos e prejuízos, tanto para as companhias quanto para a população.
A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou em julho os índices de perdas técnicas e não técnicas identificadas na distribuição de energia elétrica no Brasil em 2023. Os dados são do Relatório de Perdas de Energia Elétrica na Distribuição e indicam que, de 14,1% das perdas totais, 6,7% estão relacionadas a furtos e fraudes.
Este percentual de 6,7% equivale a 38,2 TWh. Para efeito de comparação, o consumo residencial da região Sul do país em 2023 foi de 26,9 TWh. De acordo com uma pesquisa da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), o Rio de Janeiro é o estado com maior volume de energia furtada.
As ligações clandestinas, adulterações ou desvios, além de serem crimes que encarecem as faturas de energia do consumidor final, podem causar sobrecargas nos equipamentos de fornecimento, já que estes são projetados para suportar determinado consumo.
Outro problema que evidencia a importância de garantir a segurança no setor de energia é o risco de choque elétrico, curto-circuito ou incêndio, que pode levar perigo para além do local onde a fraude está ocorrendo, causando danos graves à população do entorno.
Vandalismo e roubo de cabos são comuns
Em janeiro de 2023 o Brasil foi alvo de alguns casos de vandalismo contra infraestruturas do setor elétrico. Ao menos 8 incidentes foram registrados em torres de transmissão, sendo que quatro deles provocaram a queda das estruturas.
Segundo a ANEEL, o número de desligamentos de torres de energia no ano passado causados por vandalismo foi o maior dos últimos 5 anos. Até julho, ao menos 12 desligamentos haviam sido contabilizados.
A extensão e a difícil localização desses ativos desafia governos e concessionárias a manter a segurança no setor de energia. Contudo, essa é uma ação estratégica e necessária para evitar prejuízos e perigos.
Outra ação criminosa comum em sistemas de transmissão é o roubo de cabos. Garantir a proteção perimetral e dos equipamentos evita esse tipo de crime e ainda previne riscos à vida e possíveis interrupções no fornecimento de energia.
Tecnologia é aliada da segurança
A evolução tecnológica tem contribuído para todos os setores, inclusive para assegurar mais segurança no setor de energia. As soluções vão desde automatização de processos, proteção de pessoas, estruturas e equipamentos e prevenção de ações criminosas, como vandalismo ou sabotagem.
A Avantia é líder no segmento de segurança eletrônica no Brasil. Com mais de 25 anos de história, acumula vasta experiência no atendimento de empresas do segmento de energia, contando com experts – desde o departamento comercial até a equipe de engenharia – para oferecer mais agilidade e eficácia nas soluções propostas.
Entre os recursos que entregam mais segurança no setor de energia, seja para as operações, colaboradores ou para a sociedade, estão:
Drones autônomos: Essa solução atua de maneira automatizada nas linhas de transmissão. Sensores antivandalismo são instalados em torres e atuam de forma integrada aos drones, gerando alarmes e acionando o equipamento para verificação in loco. Equipes remotas também são acionadas, acompanhado em tempo real o alerta.
Monitoramento remoto de chave seccionadora: Por meio de videomonitoramento, é possível acompanhar em tempo real se a chave seccionadora, um dos elementos mais importantes de uma subestação, está aberta ou fechada.
Câmeras termográficas: Auxiliam no monitoramento perimetral e de fronteiras, identificando a presença de pessoas ou veículos não autorizados em áreas restritas. As câmeras termográficas também são utilizadas na inspeção de equipamentos elétricos, estruturas e tubulações, detectando calor excessivo ou variações anômalas de temperatura. São recursos importantes na prevenção de incidentes e interrupções não planejadas.
Radares: É possível integrar câmeras e sonorização a radares em pontos estratégicos de uma usina ou subestação. O radar consegue identificar uma pessoa ou carro a uma distância maior no perímetro – detecta uma pessoa a até 750 metros e um veículo a até 1 km – permitindo o monitoramento nos pontos de maior vulnerabilidade. Com a integração a câmeras e sonorização, a eficácia aumenta, pois alertas são emitidos no momento que qualquer não conformidade é detectada.
As soluções não param por aí: controle de acesso, gerador de neblina, videomonitoramento com analíticos de vídeo, analíticos de áudio e centrais de comando e controle são outros exemplos de recursos que aumentam a segurança no setor de energia. Eles podem ser aplicados no segmento de energia tradicional, bem como no de energia renováveis.
Case Chesf
A Eletrobrás Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco) é cliente da Avantia desde 2017. O desafio inicial era modernizar os sistemas de videoconferência de todas as unidades da empresa.
Atualmente, a Avantia atua no videomonitoramento integrado das operações de 124 subestações, além da segurança patrimonial de oito centrais, sendo duas de segurança patrimonial e seis de operações elétricas.
Entre as soluções, aplicadas em unidades espalhadas por toda região nordeste, estão alarmes e proteção perimetral, CFTV, integração de sistemas (radares, sonofletores, câmeras e vms) e central de videomonitoramento.
A prevenção de perdas, graças à segurança proativa, é um dos principais benefícios entregues por essas tecnologias na operação da Chesf. Redução de custos com logística (para verificações), segurança armada e agilidade são outras vantagens identificadas.