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Volta às aulas com mais segurança

29 jan 2025 Educação, Inovação Tecnológica, Inteligência Artificial, Segurança Eletrônica, Tecnologia de Segurança

O que escolas podem fazer para aumentar a proteção de alunos e professores?

Está em tramitação no Congresso Nacional o Projeto de Lei 4858/20, que determina que escolas públicas e privadas de educação básica (incluindo ensino infantil, fundamental e médio) mantenham um sistema permanente de vigilância eletrônica. De acordo com o texto, o monitoramento deve ser feito nas salas de aula, bibliotecas, parques e demais áreas comuns.

O objetivo do PL é que a medida gere um ambiente escolar mais seguro, ordenado e previsível, evitando a ocorrência de incidentes graves ou acontecimentos violentos.

Porém, desde a proposição do PL 4858, em outubro de 2020, até hoje já se passaram mais de 4 anos. Nesse período, mais de 20 ataques violentos foram registrados em instituições de ensino. O que fazer para garantir mais segurança nas escolas e prevenir que acontecimentos como esse, ou outros tipos de incidentes, coloquem em risco a vida de crianças, adolescentes e profissionais da educação?

Gestão de riscos deve ser constante

Escolas públicas e privadas devem contar com um plano de riscos, incluindo todas as possíveis vulnerabilidades. Qualquer espaço ou situação que ofereça perigo precisa ser mapeada, monitorada e, dependendo do nível de gravidade, ações preventivas devem ser implementadas.

Importante destacar que jovens em idade escolar precisam de supervisão constante. Qualquer situação que coloque em risco a integridade dos estudantes deve ser mitigada, como:

  • Invasões de terceiros;
  • Ataques com arma de fogo ou arma branca;
  • Quedas;
  • Brigas;
  • Incêndio;
  • Vazamentos;
  • Entre outros.

Para garantir mais segurança nas escolas, cada possível evento deve contar com planos preventivos e de contenção, em caso de ocorrência.

Tudo começa com prevenção

Para evitar ao máximo a necessidade de medidas corretivas, é fundamental que as escolas tenham planos preventivos com o objetivo de evitar acontecimentos violentos ou incidentes envolvendo alunos ou profissionais da educação.

Algumas medidas importantes para garantir mais segurança nas escolas são:

  • Controle de acesso: É fundamental que apenas pessoas autorizadas adentrem no espaço escolar. Todos os possíveis pontos de acesso a estrutura interna precisam ser monitorados de alguma forma. Vigilância física e eletrônica, catracas e sistemas de biometria são bons e eficazes exemplos de medidas a serem adotadas.
  • Monitoramento de áreas comuns: Câmeras e vigilância presencial podem ajudar a garantir a detecção de atitudes ou comportamentos suspeitos no perímetro e nas áreas comuns das escolas.
  • Prevenção ao bullying: Uma forma de contribuir com o amadurecimento sadio e a qualidade da saúde emocional dos alunos é desenvolvendo programas eficazes de prevenção ao bullying. Iniciativas como essa ajudam a tornar o ambiente escolar mais inclusivo, respeitoso e seguro.
  • Atenção para sinais de alerta: Oferecer treinamento à equipe de educadores pode ser crucial para que reconheçam sinais de alerta, seja na estrutura física da escola ou entre os alunos, identificando comportamentos preocupantes.

As escolas também devem preparar seus profissionais e estudantes com treinamentos periódicos, voltados para possíveis emergências. O que fazer em caso de incêndios, necessidade de evacuação, ameaça de atiradores ativos ou outros eventos críticos? Ter o conhecimento necessário no momento de agir pode salvar muitas vidas.

Medidas de segurança: tecnologia a favor da proteção

O monitoramento permanente, requisito obrigatório do PL 4858, será um grande passo para garantir mais segurança nas escolas, uma vez que poderá contribuir para inibir ataques violentos, brigas ou até mesmo ser usado para fins comprobatórios.

Porém, a instalação de câmeras não garante que nada acontecerá. Nesse caso, a inteligência artificial pode ser uma grande aliada no momento de identificar situações suspeitas ou de risco. O videomonitoramento inteligente permite a detecção automática de diversos eventos, emitindo alertas para agilizar a tomada de decisão.

Outro recurso que pode ajudar muito em situações de risco nas escolas é o botão de pânico. Ele pode ser um aplicativo, baixado em celulares de alunos e professores, ou físico, sendo instalado em pontos estratégicos das unidades de ensino.

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