Períodos de férias são momentos em que só pensamos em coisas positivas: tranquilidade, descanso e diversão. Mas para que a segurança nas férias seja garantida, é preciso que locais públicos e privados adotem ferramentas que forneçam a proteção necessária para prevenir incidentes com pessoas e também danos a patrimônios.
Para que as melhores escolhas sejam feitas e haja efetividade na detecção e prevenção de ocorrências, é necessário uma análise, mapeando com clareza o que deve ser protegido ou quais danos precisam ser evitados. Ter controle de acesso pode ser fundamental para um condomínio, enquanto um botão de pânico é mais útil em um parque, por exemplo.
Confira algumas das principais soluções de segurança proativa existentes e como elas podem ser aplicadas no dia a dia.
Câmeras de monitoramento
Os recursos e a tecnologia que câmeras de monitoramento podem oferecer vão além de mostrar o que já aconteceu. Analíticos de vídeo e aplicações de inteligência artificial geram alertas em tempo real ao detectar situações previamente programadas. Alguns exemplos são:
- Detecção de comportamento suspeito (abuso de permanência), alertando sobre pessoas com intenção de cometer algum delito;
- Identificação de aglomeração, que pode representar uma briga ou alguém precisando de ajuda;
- Monitoramento de perímetro ou invasão;
- Detecção de objetos deixados ou retirados;
- Controle de fluxo de pessoas;
- Entre outros.
Essas soluções podem ser aplicadas em parques ou vias públicas, condomínios, hospitais, escolas, no varejo, etc., visando prevenção de roubos, furtos, vandalismo ou violência. Devem, ainda, atuar integradas a centrais de monitoramento 24/07, garantindo que os alertas de ocorrências sejam visualizados de imediato e encaminhados para as devidas tratativas.
Controle de acesso
Embora pessoas que exercem funções como porteiros, recepcionistas, seguranças e dispositivos como interfones ainda sejam muito usados, não são as alternativas mais seguras em alguns ambientes.
Ferramentas como tags, senhas, biometria, reconhecimento facial, entre outras, permitem a gestão do acesso de pessoas de forma mais eficaz, protegendo áreas críticas, privadas e informações sensíveis. Contudo, a escolha ideal precisa levar em conta a rotina de entrada e saída de pessoas e o tipo de ambiente. Cada tecnologia vai atender a necessidades específicas.
Senhas, tags ou cartões de proximidade podem ser compartilhados, perdidos ou roubados, fazendo com que qualquer pessoa de posse desses recursos possa entrar em áreas restritas. Por sua vez, leitura de impressão digital, facial ou de íris são consideradas alternativas mais seguras.
Os sistemas de controle de acesso garantem a integridade física das instalações, o monitoramento de quem entra e sai, ajudando a prevenir roubos, entradas não autorizadas, acesso a informações sigilosas e riscos operacionais. São muito utilizados para segurança em ambientes privados, com grande circulação de pessoas, como condomínios residenciais, empresas, hospitais, escolas, clubes, entre outros.
Botão de pânico
Muito utilizado em ambientes turísticos ou de lazer, como parques, praças, assim como em ambientes escolares e universitários, o botão de pânico é uma forma de aumentar a segurança nas férias, especialmente em locais públicos.
Ao ser acionado, equipes de segurança são alertadas. Com o auxílio de câmeras de monitoramento, identificam a situação e deslocam uma equipe para proteger quem está solicitando ajuda.
Botões de pânico podem ter o formato de um aplicativo, sendo baixados em celulares, ou podem ser físicos e instalados in loco, evitando roubos, abusos ou até mesmo situações mais graves.
Analíticos de áudio
Outra tecnologia que auxilia na identificação de situações de risco e garante mais segurança nas férias são os sensores de áudio com classificadores de sons. Eles permitem a captação de ruídos específicos, no momento em que acontecem e, com a ajuda de sistemas de monitoramento, localizam o ponto exato da fonte sonora que gerou a ocorrência.
Nesses sensores, a inteligência artificial é utilizada para reconhecer a natureza da anomalia, identificando se houve uma explosão, vidro quebrado ou até disparo de arma de fogo.
Os alertas de áudio podem ser aplicados em estacionamentos, parques fechados ou abertos, praças, shoppings centers, entre outros.
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