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Avantia na Movimento Econômico

24 mar 2022 Institucional, Noticias

Avantia vem utilizando a inteligência artificial para extrair dados de câmeras e solucionar questões de segurança e logística.

A Avantia, empresa pernambucana de segurança e tecnologia, pretende crescer 50% em 2022. As estimativas têm como base os resultados alcançados nos primeiros meses deste ano. E dentro dessa expectativa, os negócios envolvendo inteligência artificial (AI, na sigla em inglês para Artificial Intelligence) devem responder por metade dos novos contratos.

Nesse ritmo, em até cinco anos, a empresa, que foi fundada em 1998, deve ter migrado a maior parte da sua base de negócios para esse ramo da tecnologia.

Com milhares de câmeras espalhadas por diversas empresas em vários estados, a Avantia percebeu que quanto maior o raio de ação desses clientes, mais interessante era a entrega que poderia fazer a eles.

“Avantia vem utilizando a inteligência artificial para extrair dados das câmeras e um software vai buscar entender se o que está acontecendo num certo ambiente é diferente do previsto”, explica Eduardo Ferreira, sócio-diretor da empresa. Capazes de mensurar repetições e movimentos, os dispositivos escutam, visualizam e monitoram, por meio de sensores, as várias atividades num local.

“Ao monitorar a operação, é possível extrair uma série de informações para ajudar o gestor a melhorar seu negócio”, acrescenta Ferreira, informando que os algoritmos fazem leitura de fluxos, processos e pessoas.

Os novos negócios envolvendo AI se espalham pelos setores público e privado, monitorando ruas, bairros, empresas e até hangar de aviões.

É o caso da Azul, a maior companhia aérea brasileira em destinos servidos e números de decolagens. Quando a Azul iniciou o Projeto Hangar em Viracopos, no aeroporto de Campinas, interior de São Paulo, tinha como uma das premissas o alto investimento em tecnologia para este que é considerado o maior centro de manutenção de aeronaves da América do Sul. A Avantia foi contratada para monitorar toda a operação no hangar.

O videomonitoramento controla o acesso de pessoas e veículos, gera alarmes que indicam a abertura e o fechamento de portões ou a invasão de perímetro, amparando o fator humano na tomada de decisões mais ágeis e eficientes. A tecnologia trouxe muitos benefícios, entre eles a ampliação do espaço físico para manobras e a redução de custos com estacionamento de aeronaves paradas.

“Quando uma aeronave aterrissa num aeroporto, tem que decolar o mais rápido possível para reduzir custos, otimizar operação. Todos os processos precisam ser ágeis, do abastecimento ao descarregamento, tudo da forma mais eficiente possível”, ressalta Ferreira.

Eduardo Ferreira revela que atender a essa necessidade da Azul só foi possível porque a Avantia desenvolve tecnologia própria, contando com time de 50 profissionais. “Desenvolvemos um produto que não existia para sanar essa dor do cliente. Sem tecnologia proprietária não teríamos conseguido”, reflete.

AI soluciona o mistério das garrafas

Noutro projeto envolvendo uma distribuidora de bebidas, o desafio era entender porque as garrafas sumiam nos depósitos. Usando um alerta de áudio, a Avantia pode identificar ruídos de vidro quebrando e entender que muitas caíam com frequência dos pallets, gerando perdas do produto.

O caso mais emblemático do uso de tecnologia da Avantia ocorreu há dois anos, no Carnaval de Salvador, quando o monitoramento numa via pública reconheceu um foragido fantasiado de mulher e permitiu sua prisão. “Esse foi um projeto piloto bem sucedido que deve abrir nova frente para nós em contratos  junto a diversos governos”.

Embora faça o monitoramento de várias cidades em Pernambuco, na Bahia, em São Paulo e no Distrito Federal, por exemplo, os serviços não agregam inteligência artificial. “Hoje não se usa AI em vias públicas aqui no Brasil, mas é uma tendência global”, diz o sócio da Avantia. “Vamos entregar ao cliente coisas que não se entregava antes. Os algoritmos abriram inúmeras possibilidades”.

Leia a matéria na íntegra na Movimento Econômico.

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