A expansão da matriz elétrica do Brasil em 2024 ultrapassou 9.353 MW, totalizando 207.029 MW instalado nas usinas de geração de energia do país. De janeiro a outubro deste ano, foram 256 novas usinas implantadas.
A energia solar tem sido uma das grandes responsáveis por impulsionar a matriz elétrica brasileira em 2024. Dos 256 novos empreendimentos, 119 são de usinas solares, o que corresponde a 48,59% da potência instalada proveniente dessa fonte energética. Na sequência, está a energia eólica, com 109 unidades, o que representa 41,43% do montante do ano.
Curiosidade: Cerca de 30 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser lançadas na atmosfera somente neste ano graças à geração de energia solar no país.
De acordo com dados do relatório “Global Market Outlook For Solar Power 2024 – 2028” da Solar Power Europe, o Brasil é, atualmente, o terceiro maior mercado mundial de energia solar, ficando atrás de Estados Unidos (1º) e China (2º). O uso de energia solar fotovoltaica em nosso país corresponde a mais de 20% da matriz elétrica, segundo dados de outubro de 2024, da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
O modal de geração de energia solar tem vital importância para o crescimento da matriz energética do Brasil, bem como para a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais do nosso planeta. Assim como outras fontes de energia renovável (eólica, hidrelétrica, geotérmica), a solar está assumindo um protagonismo fundamental para contribuir com um país mais verde e sustentável.
Contudo, dado o aumento na quantidade de usinas solares fotovoltaicas, como garantir a segurança desses parques, já que, dada sua extensão, a localização é isolada, em zonas rurais, distantes e de difícil acesso?
Por que as usinas solares precisam de proteção
As usinas de geração de energia solar ocupam grandes áreas, normalmente remotas e distantes da população. Tal condição evidencia um grande desafio: proteger esses locais contra ações criminosas, entre elas invasões, vandalismo, roubos e furtos.
Diante de áreas extensas e repletas de ativos valiosos, ações de segurança em usinas solares previnem não somente danos e prejuízos financeiros provenientes de atos mal-intencionados, mas também interrupções nas operações, garantindo o funcionamento contínuo das instalações.
Segurança para os complexos solares
A segurança eletrônica é uma aliada essencial para elevar os níveis de proteção e prevenir incidentes a infraestruturas dos mais diversos segmentos. No caso das usinas solares, algumas soluções são extremamente eficazes na tarefa de mitigar os riscos provenientes do tipo de operação.
A Avantia possui expertise em segurança para o setor de energia, atendendo a clientes do segmento de geração, transmissão e distribuição. Entre os recursos oferecidos, e que podem auxiliar na proteção dos complexos fotovoltaicos, é possível citar:
- Monitoramento de perímetro, estabelecendo fronteiras seguras com sistemas inteligentes capazes de identificar intrusões (mesmo em condições adversas de clima). Câmeras termográficas também podem ser usadas para garantir a segurança dos perímetros;
- Inteligência artificial e analíticos de vídeo, detectando movimentos suspeitos ou incomuns, objetos estranhos abandonados, presença não autorizada ou fora do horário permitido. Também é possível integrar câmeras e sonorização a radares em pontos estratégicos do parque, permitindo a identificação de uma pessoa ou carro a distâncias maiores;
- Drones autônomos, que atuam de forma integrada com sensores antivandalismo, gerando alarmes e acionando a necessidade de verificação in loco;
- Controle de acesso a espaços restritos, capaz de detectar ingressos suspeitos nos parques solares graças a recursos como reconhecimento de placas, cartões de acesso ou identificação biométrica;
- Analíticos de áudio, que podem identificar explosão, quebra de vidros ou até mesmo o disparo de tiros.
Vamos conversar?