De repente nos encontramos em um momento diferente, um momento em que o universo acadêmico e o universo corporativo se juntaram em um mesmo ambiente e, de um dia para o outro, o nosso lar se tornou o centro da família e do trabalho (no cenário mais otimista, quando se tem um trabalho).
Como lidar com o psicológico infantil, que tem seus pais perto fisicamente, mas que não podem dar a atenção que eles estão acostumados quando estão juntos em momentos de lazer? Por outro lado, como as escolas estão vivenciando a experiência de não terem em seu dia a dia os seus pequenos clientes, tão exigentes e carentes de atenção na forma presencial?
Nesta conversa descontraída com Antonio Egito, diretor da Escola Criativa, pudemos acompanhar muitos ângulos do que pode vir pela frente ao aplicar Inovação nas instituições de ensino, incluindo facilidades que estão ajudando a enfrentar esta crise na educação.
No âmbito da segurança, é interessante a sua visão para o uso de analíticos de imagens inteligentes, item que agrega valor à gestão deste negócio. Entre alguns exemplos da aplicação da Inteligência Artificial nas escolas, é possível considerar:
- Analíticos de perímetros: para gerar alertas sobre ameaças, evitando roubos ou invasões, antes das ocorrências se materializarem;
- Analíticos de ausência de postos: pode ajudar, por exemplo, a garantir que funções sejam exercidas nos horários pré-determinados pela coordenação;
- Analíticos de aglomeração: para evitar muitas crianças em um mesmo local, garantindo o distanciamento social indicado atualmente;
- Controle de acesso, com biometria ou reconhecimento facial: agilidade nas entradas, saídas e nos acessos para ambientes internos;
- Analíticos de leitura de placas e reconhecimento de automóveis: organiza entrada e saída dos alunos, contribuindo para a segurança e organização nos momentos mais críticos;
- Analíticos em pontos cegos: permite inclusive o monitoramento noturno em campos de futebol ou piscinas, evitando riscos entre adolescentes durante festas estudantis;
- Analíticos em sala de aula: auxilia no controle das listas de presença de alunos e professores;
- Analíticos de detecção de brigas: evita danos entre adolescentes em casos de desentendimentos ou agressões físicas;
Toda esta inteligência pode ser aplicada aos equipamentos e câmeras já existentes nas escolas, com análises em tempo real das imagens e a geração de alarmes para que uma Central de Monitoramento ative emergências e atue com antecedência aos fatos, eliminando hipóteses de falso-positivos.
Além disso, serviços de análise de riscos, como estudos sobre práticas e ações a serem tomadas em casos como de incêndios ou porte de armas, é uma boa consideração para a gestão deste negócio.
Vivemos em tempos modernos, mas, como disse este convidado do episódio 21 do Security Talks Online, “nada é tão bom que não possa ser melhorado”.
Assista na íntegra:
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