Tecnologia vai proporcionar ambiente seguro para atletas, espectadores e residentes
Mais de 10,5 mil atletas olímpicos e 4,4 mil paraolímpicos, 878 competições, 54 modalidades esportivas e 13 milhões de ingressos vendidos. Os números imponentes das Olimpíadas de Paris, que começam em 26 de julho, trazem a discussão: afinal, como será feita a proteção das pessoas e da cidade em meio a um evento de tamanha magnitude? Cerca de 15 milhões de visitantes devem lotar ruas, hotéis, transporte público, restaurantes e pontos turísticos da capital francesa durante pouco mais de duas semanas dos jogos esportivos.
Como era de se esperar, o uso da Inteligência Artificial será crucial na prevenção de ocorrências relacionadas à segurança e Paris lançará mão disso em diversas frentes. A cidade já se muniu de sistemas de videomonitoramento alimentados por IA. A ideia é mitigar os riscos por meio da sinalização prévia de perigos, tais como pacotes abandonados ou comportamentos supeitos de pessoas em áreas públicas. “Estamos determinados a explorar o vasto potencial da IA de forma responsável”, declarou o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach.
As preocupações vão desde a segurança rotineira, que ganha tensão por conta de uma população temporariamente superdimensionada, até o cenário global de conflitos atuais. Ainda, os ataques ocorridos em Munique (Alemanha) em 1972 e em Atlanta (EUA) em 1996 sempre serão referências negativas na história da competição e, portanto, o terrorismo também é um dos pontos de atenção dos organizadores e autoridades.
O sistema de videomonitoramento a ser implementado na cidade luz para atender as demandas das Olimpíadas foi testado no início de março na Bercy Arena, durante duas apresentações da banda britânica Depeche Mode. “Tudo está funcionando“, disse o secretário de Segurança Pública de Paris, Laurent Nuñez, logo após os testes.
A tecnologia é determinante para garantir a segurança em eventos com grandes públicos e os analíticos de vídeo – que é a destreza do sistema, personalizada de acordo com cada necessidade – alertam para as não conformidades. No Brasil, a Avantia implementou videomonitoramento para mitigar ocorrências durante um carnaval de Salvador, na Bahia, com alta taxa de sucesso. Vale ressaltar que um plano estratégico se faz necessário para identificar quais são os riscos que se deseja evitar e, a partir disso, a inteligência é integrada às câmeras.
Atuando como complementos eficazes à ação dos analíticos de vídeo, os sistemas de áudio – que também possuem inteligência embarcada – conseguem, em milésimos de segundos, detectar, classificar e localizar ocorrências por meio dos sons. Essa agilidade permite evitar ocorrências. Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a solução Áudio Alerta, da WeSafer, foi utilizada na região portuária da cidade.
O portal de notícias francês ICI noticiou, recentemente, que o videomonitoramento nas Olimpíadas de Paris vai detectar especificamente alguns tipos de não conformidades: de trânsito, entrada de pessoas em locais proibidos, porte ou presença de armas, início de incêndios, movimentos suspeitos em meio à multidão e pacotes abandonados. Segundo o Ministério do Interior francês, “isso ajuda os operadores da sala de controle com as diversas imagens, garantindo que não percam algo importante e que atuem com uma resposta operacional”.
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