Saiba o que os aeroportos enfrentam para manter a sua segurança
Hoje falaremos sobre os desafios que os aeroportos encontram quanto a questões de segurança, seja ela interna ou externa.
Quando falamos de segurança privada atuando em áreas públicas, é válido ressaltar a importância das parcerias e contribuições de entidades públicas, fiscalizações, agências reguladoras, entre outros, levando em consideração o alto fluxo de pessoas 24h por dia, todos os dias do ano.
Dentro de um aeroporto, há todas essas entidades, como: Polícia Federal, Receita Federal, ANVISA, IBAMA, ANAC e outros, cada uma com as suas responsabilidades e funcionalidades.
Rotina interna e segurança
O contato diário com os administradores é muito importante para entender qual é o papel de cada um deles e o gestor de segurança tem como dever estabelecer essa função, mantendo um contato mais próximo e para que haja essa conexão com as entidades, cada um desses órgãos, devem seguir a legislação, que faz parte tanto do Programa Nacional da Aviação Civil quanto do segmento de atuação dela; quando não há correlação legal, é necessário buscar parcerias ou convênio com elas.
A administração pública tem inúmeras responsabilidades e, às vezes, o aeroporto não será sua prioridade, por isso o papel do gestor deve ser proativo, a fim de melhorar a segurança daquele estabelecimento, assim como da redondeza, sendo parceiro e não somente usufruindo daquele serviço, sem nenhuma troca.
Um treinamento interno é feito por uma Comissão de Segurança Aeroportuária, aberta para todas as pessoas capacitadas na área da segurança e, posteriormente, passada para o restante dos colaboradores e funcionários. Para que tudo saia conforme o esperado, há fiscalizações, testes e inspeções de autoridades como Polícia Federal, TSA e unidades de transportes, ANVISA, entre outros.
Anteriormente, a Infraero era responsável pela segurança dos aeroportos, o sistema de segurança privada chegou recentemente, com a ajuda das diretrizes pré-estabelecidas pela ANAC, o desempenho e atuação da segurança privada nos aeroportos fica menos difícil.
Os desafios
Um dos maiores desafios encontrados, além de monitorar uma área imensa, com trânsito de pessoas incessantes, é em relação às cargas, sejam elas quais forem. O cuidado, atenção e monitoramento devem ser pontuais e específicos para cada uma delas.
O transporte de passageiros é o foco, mas o transporte de cargas é o mais complexo, considerado um mundo à parte, incluindo por exemplo, objetos perigosos, animais e órgãos para transplantes.
Existe um planejamento prévio de como lidar com várias situações possíveis, porém, nunca se sabe quando elas acontecerão. Não há rotina fixa, mas há protocolos a serem seguidos, assim como planos de contingência e estrutura para gerenciamento de crises, caso necessário.
Nos arredores do aeroporto
Um grande desafio que existe é o relacionamento da Segurança Privada com as comunidades sociais ao redor do local. Falando-se de aeroportos, extrapola os órgãos internos, sendo necessária a desapropriação de áreas, para obras do aeroporto, como extensão de pista, por exemplo.
Em outras circunstâncias, há áreas invadidas, causando prejuízos para a corporação, exigindo um trabalho junto ao governo/prefeitura para retirar as pessoas que lá se encontram e, muitas vezes, indenizá-las. Para que isso aconteça de maneira pacífica, precisa-se entrar na comunidade, conversar com o representante ou líder comunitário, trabalhar com assistente social, construindo novos bairros, postos de saúde, delegacias e afins, demandando muito cuidado, tempo e proximidade com as pessoas, que se mostram vulneráveis na maioria dos casos.
Segurança interna
Um dos problemas mais comuns e simples encontrados em relação aos passageiros é a desinformação quanto aos objetos que eles transportam, visto que, grande parte das pessoas hoje em dia, realizam compras de passagens e check-in on-line e quando chegam ao aeroporto são barrados, causando desconforto e complicações para ambos, segurança e passageiro. Em casos de materiais retidos, todos são encaminhados para destruição, sejam eles quais forem.
Em relação às cargas, as maiores preocupações são sobre desvio, explosivos acoplados internamente e transporte de drogas, além de falsas ameaças recebidas, vinculadas a terrorismos.
Inteligência Artificial nos aeroportos brasileiros
A tecnologia é fundamental nesse meio, assim como as pessoas que a operariam, porém, a falta de treinamento e experiência desses profissionais faz com que o uso dessas tecnologias não seja em massa. Por questões consensuais é necessário o uso de tecnologias específicas, como:
- Detectores de explosivos;
- Câmeras térmicas;
- Biometria;
- Reconhecimento facial;
- Analíticos.
Em contrapartida a tríade: tecnologia, pessoas e processos, deve estar bem alinhada para se obter sucesso.
Concordamos com a afirmação do Edgar Nogueira, que atua há mais de 25 anos na área de segurança e, especificamente, na área de segurança da aviação desde o ano de 2015: “A prevenção é sempre a melhor arma, a melhor ação!”.
Se você quer deixar o ambiente em que trabalha mais seguro, entre em contato com a Avantia!
Para ver o bate-papo completo, acompanhe o Security Talks:
